Criei esse blog para escrever sobre minhas paixões: a literatura, o Flamengo, o cinema e o rock dos anos 70 e 80.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Drummond recitando seus próprios poemas
Segue o vídeo de Drummond:
Curtam o grande poeta mineiro neste fim de ano.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Fla Experience (Museu do Flamengo)
Visitei ontem o Fla Experience (Museu do Flamengo) na Gávea. Adorei o espaço interativo dividido em módulos por época que levam o visitante a conhecer melhor a história do clube e ver fotos e troféus de equipes campeãs pelo Mengão em vários esportes (futebol, remo, basquete e vôlei). É possível posar junto com os times campeões mundiais de futebol e basquete do Mengão. Infelizmente, como sou cadeirante não tive como ficar em pé e posar no meio desses dois grandes times ( o de 1981 e o de basquete, campeão mundial em 2014). Mas é claro que tirei meu retrato ao lado das fotos desses dois timaços. Não tem preço!
Porém , o que mais me emocionou foi ver grande parte das taças conquistadas pelo Mengão em sua vitoriosa história e os Mantos da década de 70 até o atual. Também arrepia o torcedor ver em detalhes os gols da conquista do Mundial de 81 e gols históricos escolhidos aleatoriamente conforme o dia da vista.Ontem vi os gols decisivos de Nunes nas finais dos Brasileiros de 80 e 82, o gol de Adílio na final do Brasileiro de 83, o gol do Maestro no segundo jogo contra o Bota na conquista do Penta em 92 e o gol do Hexa marcado por Angelim. Fiquei tão emocionada na hora que posso ter esquecido de mencionar algum lance exibido no telão. A narração dos gols também arrepia o rubro-negro que visita o museu. Gostei muito dos variados desenhos e charges presentes no museu, inclusive o da clássica foto em que Zico, Andrade, Leandro e Junior seguram as taças do Mundial de 81 . Muito lindo! Vale a visita. De quebra, ainda tirei foto com a estátua do Zico junto com minha acompanhante e super amiga rubro-negra Elha. Agradeço a Bruno Lucena, gerente do Patrimônio Histórico do Fla . e a meu sobrinho Bruno e minha irmã Cândida , que mesmo sendo tricolores, me levaram para ver o museu e me acompanharam em toda a visita. Seguem algumas fotos:
Porém , o que mais me emocionou foi ver grande parte das taças conquistadas pelo Mengão em sua vitoriosa história e os Mantos da década de 70 até o atual. Também arrepia o torcedor ver em detalhes os gols da conquista do Mundial de 81 e gols históricos escolhidos aleatoriamente conforme o dia da vista.Ontem vi os gols decisivos de Nunes nas finais dos Brasileiros de 80 e 82, o gol de Adílio na final do Brasileiro de 83, o gol do Maestro no segundo jogo contra o Bota na conquista do Penta em 92 e o gol do Hexa marcado por Angelim. Fiquei tão emocionada na hora que posso ter esquecido de mencionar algum lance exibido no telão. A narração dos gols também arrepia o rubro-negro que visita o museu. Gostei muito dos variados desenhos e charges presentes no museu, inclusive o da clássica foto em que Zico, Andrade, Leandro e Junior seguram as taças do Mundial de 81 . Muito lindo! Vale a visita. De quebra, ainda tirei foto com a estátua do Zico junto com minha acompanhante e super amiga rubro-negra Elha. Agradeço a Bruno Lucena, gerente do Patrimônio Histórico do Fla . e a meu sobrinho Bruno e minha irmã Cândida , que mesmo sendo tricolores, me levaram para ver o museu e me acompanharam em toda a visita. Seguem algumas fotos:
domingo, 28 de setembro de 2014
Mengão é campeão mundial de basquete!!
O Flamengo conquistou hoje a Taça
Intercontinental de Basquete ao derrotar o Maccabi Tel Aviv por 90 a 77 e se
tornou o segundo clube brasileiro a ser Campeão do Mundo de Basquete (o
primeiro foi o Sírio em 1979).
Os dois jogos foram muito disputados e
emocionantes. Depois de perder o primeiro jogo por 69 a 66 graças a grande
atuação do jogador do time israelense Jeremy Pargo, que marcou cestas decisivas
no fim da partida, o Flamengo se recuperou e conquistou o título inédito ao
vencer a segunda partida.
Gostei muito das atuações de Laprovitolla,
que foi o cestinha do Flamengo com 24 pontos e eleito o MVP (o melhor jogador da
partida), Meyinsse, Benite e Marquinhos. Hermann, Olivinha, Marcelinho e todos
os outros jogadores foram fundamentais para a conquista assim como o técnico
José Neto.
No início do jogo, o time israelense abriu
7 a 0, mas o Flamengo reagiu e venceu o primeiro quarto por 27 x 25.
O Mengão
também foi melhor no segundo quarto e terminou o segundo tempo vencendo por 46
a 36.
No terceiro quarto,Meyinsse acertou belas
enterradas a favor do Mengão, mas o time israelense reagiu com cestas de três
de Pargo., o cestinha da partida com 28 pontos. A vantagem rubro-negra diminuiu para três pontos e o quarto terminou
com o placar de 64 a 61 para o Mengão.
No quarto quarto, jogo foi
equilibrado, mas a seis minutos do fim da partida, o Flamengo ampliou a
vantagem para 10 pontos com boas jogadas de Laprovitolla (cestas de três),
Hermann e Benite. A partir dai, o Mengão se portou bem em quadra e conquistou
o título.
Ao fim da partida, a Nação invadiu a quadra e fez a festa na Arena HSBC na Barra.
Ao fim da partida, a Nação invadiu a quadra e fez a festa na Arena HSBC na Barra.
Parabéns a todos os jogadores e à comissão técnica por essa grande conquista!!!
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Happy Birthday, Mark Knopfler
Hoje o guitarrista e compositor, Mark Knopfler faz 65 anos.
Para comemorar a data publico a minha tradução da letra de Brothers in arms, um dos maiores sucessos do Dire Straits.
Brothers in arms significa ''amigo do peito'', ''companheiro''. Para encaixar melhor no contexto da guerra de que trata a bela letra de Mark, optei por traduzir a expressão por ''companheiro de batalha''.
Seguem a letra em inglês e a tradução:
Tradução:
Para comemorar a data publico a minha tradução da letra de Brothers in arms, um dos maiores sucessos do Dire Straits.
Brothers in arms significa ''amigo do peito'', ''companheiro''. Para encaixar melhor no contexto da guerra de que trata a bela letra de Mark, optei por traduzir a expressão por ''companheiro de batalha''.
Seguem a letra em inglês e a tradução:
Brothers in arms
These mist covered mountains
Are a home now for me
But my home is the lowlands
And always will be
Some day you'll return to
Your valleys and your farms
And you'll no longer burn
To be brothers in arm
Through these fields of destruction
Baptism of fire
I've watched all your suffering
As the battles raged higher
And though they did hurt me so bad
In the fear and alarm
You did not desert me
My brothers in arms
There's so many different worlds
So many different suns
And we have just one world
But we live in different ones
Now the sun's gone to hell
And the moon's riding high
Let me bid you farewell
Every man has to die
But it's written in the starlight
And every line on your palm
We're fools to make war
On our brothers in arms
Companheiros de batalha
Essas montanhas cobertas de névoa
Agora são a minha casa
Mas as minha casa é nas planícies
E sempre será
Um dia vocês voltarão para
Seus Vales e Suas Fazendas
E nunca mais arderão de desejo para ser
Companheiros de
batalha
Pelos campos de destruição
Batismos de fogo
Testemunhei todo seu sofrimento
À medida que as
batalhas se acirravam
E embora me machucasse gravemente
No medo e no perigo
Vocês não me desertaram
Meus companheiros de batalha
Há muitos mundos diferentes
Há muitos sóis diferentes
Só existe um mundo
Mas vivemos em mundos distintos
Agora o sol foi para o inferno
E a lua está viajando pelo céu
Deixe-me dizer adeus
Todo homem tem que morrer
Mas está escrito nas estrelas
E em todas as linhas da palma
Vocês são loucos de guerrear
Com seus companheiros de batalha
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Flamengo X Sport
O Flamengo não jogou bem , criou poucas chances de gol, mas venceu o Sport por 1 a 0 com gol do estreante Eduardo da Silva, após cruzamento preciso de João Paulo. Ganhar é o que importa nesse momento.
A entrada do Mugni pareceu melhorar o meio -campo rubro-negro. Gostaria que ele fosse titular.
A Nação deu um show, empurrou o time, me arrepiei ao ver a torcida cantando e apoiando o time no Maracanã.
Agora é ganhar do Curitiba, nosso adversário direto na luta contra o rebaixamento. Vamos lá, Mengão! Continue apoiando nosso time como sempre , Nação!
terça-feira, 29 de julho de 2014
Flamengo X Botafogo
Nunca concordei com a vinda do Ney Franco para o Flamengo. Confesso que também não sou fã do Luxa,mas vou fazer o jogo do contente.
Fiquei aliviada com a vitória sobre o Bota. Golaço do Alecsandro aproveitando bom cruzamento do João Paulo. O time já apresentou outra postura em campo, apesar de ainda persistirem problemas na criação de jogadas e na ligação entre o meio-campo e o ataque.
Só não entendi a não escalação do Felipe . Gosto do Paulo Vitor, mas acho que o Felipe tem mais experiência.
Agora é ganhar do Chapecoense,nosso adversário direto na luta contra o rebaixamento, mesmo com os desfalques de Léo Moura e Cáceres e sair da zona da degola.
Fiquei aliviada com a vitória sobre o Bota. Golaço do Alecsandro aproveitando bom cruzamento do João Paulo. O time já apresentou outra postura em campo, apesar de ainda persistirem problemas na criação de jogadas e na ligação entre o meio-campo e o ataque.
Só não entendi a não escalação do Felipe . Gosto do Paulo Vitor, mas acho que o Felipe tem mais experiência.
Agora é ganhar do Chapecoense,nosso adversário direto na luta contra o rebaixamento, mesmo com os desfalques de Léo Moura e Cáceres e sair da zona da degola.
domingo, 29 de junho de 2014
Parabéns pelo aniversário de 60 anos, Maestro!
Hoje, dia 29/6, Júnior, um dos maiores jogadores da história
do Flamengo faz 60 anos. Nasceu na Paraíba, mas é carioca de coração e também
aprecia um bom samba. É o craque que mais vezes vestiu o Manto Sagrado, que
considera a sua segunda pele: atuou pelo rubro-negro em 876 partidas em dois
períodos: entre 1974 e 1984 e entre 1989 e 1993.
Júnior fez parte da geração mais
vitoriosa da história do Flamengo. Logo no seu primeiro ano na Gávea, junto com
craques como Zico, Geraldo e Jaime, atuando ainda na lateral direita, Júnior
conquistou o campeonato Carioca de 1974. Na última partida do terceiro turno do
Campeonato Carioca, o América abriu o placar com Alex. Junior empatou com um
golaço da intermediária e Zico virou para o Flamengo com lindo gol de falta.
No outro confronto contra o
alvirrubro tijucano pelo triangular final da competição, Junior foi mais uma
vez decisivo. Jayme fez um 1 a 0 para o Mengão após cobrança de escanteio e
Junior ampliou ao encobrir o goleiro adversário com mais um golaço. O América
diminuiu, mas o Flamengo venceu por 2 a 1.
A final do Campeonato foi contra
o Vasco e o Flamengo conquistou o título com o empate em 0 a 0, dando início às
glórias de Zico e Junior como profissionais e defensores incansáveis do Manto
Sagrado.
Passando a atuar na lateral esquerda em 1976, Júnior dava um
show de técnica e raça e se tornou um dos maiores jogadores da posição, o
melhor que vi jogar . Júnior fez parte do grande time rubro-negro do fim da
década de 1970 e inicio dos anos 80 e junto com craques como Zico, Raul, Adílio
, Andrade e Tita (e a partir de 1980 tendo também como companheiros Mozer e
Nunes) conquistou o tricampeonato
carioca (1978-1979 -1979Especial ), três títulos Brasileiros (1980-1982-1983 )
e o Campeonato Carioca , a Libertadores e o Mundial em 1981. Júnior atuou ao
lado de ótimos laterais direitos formando dupla primeiro com Toninho até o
Brasileiro de 1980 e também com Leandro, o melhor da história do clube , dando
ofensividade ao time rubro-negro, o que foi fundamental para as maiores
conquistas da história do Flamengo.
Júnior também atuou na Seleção
Brasileira, defendendo o Brasil nas Olímpiadas de 1976 e nas Copas do Mundo de
1982 e 1986. Na Copa do Mundo de 1982, atuando com os companheiros de Flamengo
Zico e Leandro e craques como Sócrates, Falcão e Cerezo, Júnior fez parte de
uma equipe fantástica e marcou um lindo gol contra a Argentina.
Outro lance de Júnior que me
marcou muito foi o passe de canhota dado
pelo grande camisa 5 para Zico marcar o primeiro gol do Mengão na vitória por 3
a 0 sobre o Santos na conquista do Tricampeonato Brasileiro em 1983 (os outros
gols foram marcados por Leandro e Adílio).
Junior foi vendido para o Torino
no ano seguinte e também jogou pelo Pescara em terras italianas.
Júnior voltou à Gávea em 1989
para satisfazer o desejo do filho Rodrigo, que queria vê-lo jogar com a camisa
do Flamengo no Maracanã. Passou a atuar no meio-campo e mais uma vez foi
vitorioso.
Em
1990, o Mengão ganhou a Copa do Brasil ao derrotar o Goiás por 1 a 0 (gol de Fernando).
Em 1991,
com Gilmar no gol e contando com
o talento de Marcelinho e Paulo Nunes e Djalminha e nomes como Charles
Guerreiro, Gottardo, Junior Baiano, Piá, Nélio, Uidemar, Gaúcho e Zinho,
o Flamengo conquistou o Campeonato Carioca, vencendo o Fluminense por 4 a 2 na
final (gols de Uidemar, Gaúcho, Zinho e
Júnior para o Mengão e Ézio para o Flu).
No ano
seguinte, o Flamengo sagrou-se Pentacampeão Brasileiro. A disputa do título foi
contra o Botafogo e o Mengão venceu o primeiro jogo da final por 3 a 0. Júnior,
o maestro do time aos 38 anos, deu um chutaço de primeira e abriu o placar.
Nélio, o camisa 10 da equipe, marcou o segundo gol chutando entre as pernas do
goleiro alvinegro, Ricardo Cruz, e Gaúcho, de cabeça, fez o terceiro. Com o
Maracanã lotado pela torcida rubro-negra, o segundo jogo da final ficou marcado
pela queda de parte da grade da arquibancada mantando três torcedores e ferindo
mais de 90 pessoas. Mas felizmente nem tudo foi trágico. Flamengo e Botafogo
empataram em 2 a 2. Júnior fez um
golaço de falta antológico comemorado com euforia e paixão e Júlio César fez o segundo do Fla.
(Pichetti e Valdeir marcaram para o Bota). A conquista do Penta coroou a
carreira de Junior com o manto sagrado e foi muito marcante na minha
adolescência. Confesso que não vi um dos jogos da final para ir ao aniversário
de uma amiga e já saí da boate onde a festa foi realizada comemorando a
conquista!!
Depois
de abandonar os gramados em 1993, Junior ainda demonstrou categoria e
vitalidade com inúmeras conquistas no Beach Soccer e hoje trabalha como
comentarista de TV.
Muito
obrigada por tudo, Maestro. Parabéns pelos 60 anos! Desejo que você tenha
sempre muita saúde, paz e sucesso! Fiquei muito feliz em ao ganhar uma duas
camisas autografadas por você numa promoção do facebook ano passado, uma do
Penta e outra da Seleção de 1982, com a qual assisto aos jogos do Brasil na
Copa de 2014 . Espero que um dia eu tenha a honra de apertar sua mão e lhe
pedir um autógrafo. Ainda tenho esperança de realizar o sonho de conhecer esse
grande craque da história do Mengão.
Fontes
de consulta:
Filho,
Paschoal Ambrósio. 6X Mengão. Rio de
Janeiro: Editora Maquinária, 2010.
Junior.
Minha paixão pelo futebol. Rio de
Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010.
Júnior, Celso
e Vaz, Arturo. Fla-Estatística. Endereço: http://www.flaestatistica.com.
http://www.flamengo.com.br/site/perfil/detalhe/53/junior?idolo=1
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Aulas particulares de português e inglês
Dou aulas de português (redação, gramática e interpretação de texto) e inglês (gramática, interpretação de texto e conversação) . Aulas por e-mail ou na minha casa no bairro da Tijuca no Rio. R$ 50 por hora de aula. Contato: rechrisb@gmail.com
terça-feira, 13 de maio de 2014
Homenagem a Cláudio Adão
Cláudio Adalberto Adão nasceu no
dia 2/7/1955 em Volta Redonda. Artilheiro nato e ótimo finalizador, Cláudio
Adão iniciou a carreira no Santos em 1972 chegando a jogar com Pelé. Cláudio
Adão marcou 83 gols em 153 partidas defendendo o Manto Sagrado em duas
passagens pelo Flamengo: a primeira mais marcante entre 1977 e 1980 e a segunda
durante o Campeonato Carioca de 1983.
Cláudio Adão estreou pelo Mengão
em 1977 em um Fla-Flu em que o Flamengo venceu por 2 a 1 com dois gols de Tita.
Em outro Fla-Flu no mesmo ano o camisa 9 marcou dois gols — sendo o segundo um
golaço no ângulo — e o Mengão venceu o Tricolor por 2 a 0.
Cláudio Adão foi fundamental para
a conquista do terceiro tricampeonato carioca da história rubro-negra
(1978-1979 Especial e 1979) formando ótima parceria com Zico. Na estreia do
Campeonato Carioca de 1978, o Flamengo goleou o São Cristovão por 6 a 0 com
dois gols de Zico, dois gols de Adão, um de Cléber e outro de Adílio. Na
partida seguinte, o Mengão venceu o Campo Grande por 5 a 0. Adão marcou três gols, sendo dois de
cabeça, valendo destacar a linda jogada de Zico no segundo gol de Adão. Zico e
Júnior completaram o placar. Adão também fez dois gols na vitória por 2 a 1
sobre o Madureira, recebendo passe de Zico no segundo gol. No jogo seguinte, o Flamengo
venceu o Bangu por 3 a 0 com um gol de Adão e dois de Zico. Adão fez
gols com passes de Zico nos empates em 2 a 2 com o América e em 1 a 1 com o
Botafogo . Na goleada de 5 a 2 no jogo contra o Campo Grande, Zico fez três
gols, Adão marcou de meia bicicleta e Adílio completou o placar. No Campeonato
Carioca do mesmo ano, o Flamengo derrotou o Flu por 4 a 0. Em jogada
envolvente, Adílio, Zico e Tita tocaram a bola como só os grandes craques
fazem. Zico e Cláudio Adão tabelaram e o eterno camisa 10 da Gávea marcou o
primeiro. Carpegiani tocou para Zico, que deu passe para Cláudio Adão fazer o
segundo. Toninho deu passe para Zico, que pegou de primeira e marcou o terceiro
gol rubro negro com muita categoria. Tita, Carpegiani e Toninho trocaram passes
e Cláudio Adão marcou mais um e decretou a goleada. O Flamengo goleou ainda a
Portuguesa por 9 a 0 (com dois gols de Adão, três de Marcinho, dois gols de
Zico, um de Cleber e outro de Júnior) e decidiu o título contra o Vasco. Na
final contra o Vasco, Zico bateu o escanteio com perfeição e Rondinelli
cabeceou com força para a rede cruzmaltina aos 42 minutos do segundo tempo.
Zico, Adão e Dinamite dividiram a artilharia da competição com 19 gols cada um.
Começava o período mais glorioso da história do Flamengo.
Houve dois campeonatos cariocas
em 1979 e, em fase espetacular, o Mengão venceu ambas as competições.
Na primeira, chamada de
Campeonato Carioca Especial, Zico deu show e Cláudio Adão fez o primeiro na
vitória por 2 a 0 contra o Volta Redonda (Reinaldo marcou o outro gol
rubro-negro ) e marcou no empate em 1 a 1 no Fla-Flu . O Flamengo empatou com o
Botafogo em 2 a 2 na final do Campeonato Especial com dois golaços de Zico,
artilheiro da competição com 26 gols.
Vale destacar ainda que em abril
de 1979, houve um amistoso entre Flamengo e Atlético-MG em que Pelé vestiu a
camisa 10 rubro-negra no primeiro tempo e Zico jogou com a camisa 9. O Flamengo
venceu por 5 a 1 com três gols de Zico (um de pênalti e dois golaços), um de
Luisinho e outro de Adão, que recebeu lançamento de Júnior e marcou belo gol
fechando a goleada.
No segundo Campeonato Estadual
daquele ano, vale destacar os gols de Cláudio Adão na vitória por 3 a 0 contra
o Olaria, na goleada de 5 a 0 contra o Bonsucesso (dois gols de Zico, um de Cláudio Adão, um Tita, um de Adílio) e no empate em 1 a 1 contra o Vasco. Mesmo desfalcado
do Galinho de Quintino, que marcou 34 gols em 25 partidas naquele ano apesar de
não ter jogado o terceiro turno, o Flamengo venceu o Vasco por 3 a 2 , dois
gols de Tita e um contra de Ivan, e empatou com o Botafogo em 0 a 0, sendo
tricampeão carioca com uma rodada de antecedência. Entre 1978 e 1979, o
Flamengo ficou 52 jogos invicto.
Depois de deixar o Flamengo em
1980, Cláudio Adão jogou no Botafogo, Fluminense, Vasco, Portuguesa, Corinthians, Bangu, Bahia, Cruzeiro, Campo Grande,
Ceará, Santa Cruz, Volta Redonda,
Rio Branco -ES e Desportiva Capixaba. Adão também foi campeão carioca pelo
Fluminense (1980), Vasco (1982) e Botafogo (1989) e artilheiro do campeonato
carioca em 1980.
Depois de pendurar as chuteiras
em 1996, Cláudio Adão jogou na Seleção Brasileira de Beach Soccer e no time de
Masters do Flamengo. Em 1997, Adão iniciou a carreira de treinador e comandou o
time de sua cidade natal em 2006 e atualmente é técnico do Mixto.
Obrigada por tudo que você fez
pelo Flamengo, Cláudio Adão!
Fontes:
Vaz, Arturo e Júnior, Celso. Acima de tudo rubro-negro: a história do C. R Flamengo. Rio de Janeiro: Paju Editora, 2008, pp. 188-199.
https://www.youtube.com/watch?v=ksBPKcAyjZE
sábado, 3 de maio de 2014
Resenha de O professor, de Cristovão Tezza (Editora Record)
Em O professor,
novo romance de Cristóvão Tezza, Heliseu, um renomado professor de gramática histórica
relembra sua vida no dia em que vai receber uma homenagem na universidade em
que leciona.
Mas a construção do romance não é a de uma narrativa em
primeira pessoa convencional e linear: é em meio às lembranças do professor
Heliseu que o leitor vai montando o quebra cabeça da narrativa e reconstruindo
a trajetória e a personalidade do protagonista: a relação com o pai austero, a
morte da mãe, o casamento com a bancária Mônica, a relação conturbada com o
filho Eduardo, o relacionamento com a bela e misteriosa Therèze.
Nesse jogo entre passado e presente, Tezza dialoga com a
historia do Brasil e lança também mão de
trechos de um português arcaico dando um sabor diferente ao romance.
Além disso, o tom da narrativa não é confessional e deixa alguns mistérios na cabeça do leitor:
o não dito ganha espaço não só na tese de Theréze, que trata da ironia e do não
dito no português falado no Brasil, mas também no próprio discurso de Heliseu. Não
me aprofundo nessa questão para não estragar a surpresa do leitor do meu blog.
Com essa linguagem e discurso memorialístico mais complexo,
Tezza retoma o tema do conflito entre pai e filho existente em O filho eterno de modo mais cortante e
cínico com menos espaço para a tolerância. Se no romance de 2007 há redenção na
relação entre o pai e o filho com Síndrome de Down , na narrativa mais recente
o conflito em família atravessa gerações, sendo discutidos no livro do escritor
tema do homossexualismo e do casamento de uma perspectiva mais opressora.
O jogo da memória e de linguagens tecido por Tezza torna o
romance atraente para o leitor que busca ter o prazer de montar a narrativa e
ver com novo olhar a história e a língua portuguesa repensando os meandros e os
mistérios da língua, do tempo e da natureza humana.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Resenha do livro Simplesmente Zico, de Priscila Ulbrich (Editora Contexto)
O livro Simplesmente
Zico, de Priscila Ulbrich do blog Donas da Bola reúne depoimentos sobre
Zico. Ex-jogadores de futebol, treinadores, locutores, atletas de outros
esportes como vôlei, basquete e remo, artistas, músicos, jornalistas e
torcedores escreveram textos homenageando o maior jogador da história do Mengão
e confirmaram o que eu já sabia: Zico é unanimidade tanto pelo talento dentro
de campo quanto pelas atitudes fora dele. Rubro-negros ou não, todos elogiam o
grande gênio da bola e a humildade e o caráter de Zico.
Fiquei
emocionada ao ler os depoimentos de grandes ídolos do Flamengo e companheiros
do Galinho no Mengão como Adílio, Junior, Nunes, Rondinelli, Raul e Vitor, cada
um me revelando uma jogada ou detalhe da vida de Zico que eu desconhecia ou de
que não me recordava.
Me
identifiquei com a paixão e a emoção de torcedores do Flamengo e de outros
times rivais como Vasco, Flu, Grêmio, Bahia, São Paulo, Atlético-MG e até do
Fenerbahçe ao falarem de Zico e sonharem encontrá-lo pessoalmente, prova de que
a admiração por um grande ídolo está acima da rivalidade clubística e não tem
fronteiras. Só mesmo Zico e a magia do futebol são capazes de tal proeza.
Jornalistas,
treinadores e ídolos do futebol como Tarafel, Falcão, Roberto Dinamite, do vôlei
como Nalbert, Virna e Carlão e do basquete como Oscar e Paula também deixam
depoimentos de muito respeito, amizade e admiração pelo Galinho nas páginas do
livro, revelando as várias facetas do eterno camisa 10 da Gávea: craque, amigo,
treinador, atleta exemplar e o homem generoso capaz de dar autógrafos aos fãs
com paciência e carinho. Um golaço em homenagem a Zico. Parabenizo a Patrícia
Ulbrich e o blog Donas da Bola pela iniciativa de referenciar nosso grande
camisa 10 e a Editora Contexto por publicar este livro. Parabéns e muito
obrigada por tudo, Zicão.
domingo, 13 de abril de 2014
Mengão Campeão Carioca 2014
Depois de empatar com o Vasco em 1 a 1 na primeira partida da final (gol de Rodrigo para o vice e golaço de fora da área de Paulinho para o Flamengo), o Mengão conquistou o 33º título do Campeonato Carioca após novo empate em 1 a 1 na grande final contra os cruzmaltinos.
Se o primeiro tempo não foi tão disputado como no primeiro jogo , já que o Vasco tentava atacar, mas o time rubro-negro não foi tão ofensivo como de costume por ter a vantagem do empate, no fim do segundo tempo não faltou emoção. O zagueiro Chicão do Flamengo foi expulso junto com André Rocha do Vasco e Jayme colocou Erazo em campo. O zagueiro equatoriano fez pênalti em Pedro Ken e Douglas bateu abrindo o placar para os cruzmaltinos aos 30 minutos. Aos 45 minutos, Léo Moura cobrou escanteio e Wallace cabeceou para o gol, a bola bateu no travessão, Márcio Araújo empatou o jogo e garantiu o título rubro-negro mesmo em impedimento. Não importa. Ganhei meu presente de aniversário hoje e toda a Nação comemora mais um campeonato contra o eterno vice carioca. É CAMPEÃO!
Valeu , Mengão!! Agora é se preparar para a estreia no Brasileiro contra o Goiás no domingo de Páscoa e para a disputa da Copa do Brasil.
Se o primeiro tempo não foi tão disputado como no primeiro jogo , já que o Vasco tentava atacar, mas o time rubro-negro não foi tão ofensivo como de costume por ter a vantagem do empate, no fim do segundo tempo não faltou emoção. O zagueiro Chicão do Flamengo foi expulso junto com André Rocha do Vasco e Jayme colocou Erazo em campo. O zagueiro equatoriano fez pênalti em Pedro Ken e Douglas bateu abrindo o placar para os cruzmaltinos aos 30 minutos. Aos 45 minutos, Léo Moura cobrou escanteio e Wallace cabeceou para o gol, a bola bateu no travessão, Márcio Araújo empatou o jogo e garantiu o título rubro-negro mesmo em impedimento. Não importa. Ganhei meu presente de aniversário hoje e toda a Nação comemora mais um campeonato contra o eterno vice carioca. É CAMPEÃO!
Valeu , Mengão!! Agora é se preparar para a estreia no Brasileiro contra o Goiás no domingo de Páscoa e para a disputa da Copa do Brasil.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Nélida Piñon: a voz que narra no escuro
A palestra sobre a criação literária dada pela escritora
Nélida Piñon hoje na ABL e
transmitida ao vivo pelo site da Academia foi muito interessante. A
escritora carioca fez uma instigante reflexão sobre a literatura, o
trabalho do escritor e questões ligadas à escrita ficcional. O que faz alguém
ser escritor? Como se constroem as personagens?
Nélida iniciou a fala
ressaltando a importância do escritor (re)pensar seu próprio fazer literário.
Nélida tratou da paixão pela literatura , pela ''aventura de ler e
escrever '' que a fez ser escritora e do desejo que o escritor tem de narrar a
vida do outro no meio do caos da vida e da literatura. À primeira vista pode-se
considerar estranha essa noção de caos da vida e da literatura. Mas é só pensar
em livros de escritores como Clarice, Autran Dourado e Dostoiévski e
mesmo Shakespeare e Machado para ver que os grandes livros são os que
tiram o leitor do chão, o fazem repensar a vida e o mundo além de causar uma
emoção seja ela de riso, dor , raiva ou perplexidade.
Nélida também
destacou a paixão pela tradição clássica, a importância que a leitura tem
na vida do escritor. A autora de Vozes
no deserto tocou em
pontos vitais : os clássicos da literatura podem ser lidos por leitores
de diferentes épocas e culturas, são universais e ninguém escreve sem
levar em conta a tradição literária. Cada leitor e escritor dá sua
própria contribuição à interpretação do texto literário e cada autor cria uma
nova versão da realidade. O jogo fascinante da intertextualidade garante a
perenidade da literatura.
A escritora carioca também
tratou da importância do trabalho do escritor com a linguagem para
escapar da banalidade da trama das narrativas e torná-las interessantes e
fazendo-as ganhar um caráter literário. Realmente não vejo graça em ler
um livro puramente comercial que não mexa com as convenções da língua e da
própria teoria literária e não traga nada de novo .
A construção da personagem
foi outra questão abordada por Nélida. É muito interessante a ideia de que um
personagem é a soma de traços de várias pessoas, o que também explica a
universalidade da literatura.
É a paixão do leitor-
escritor em narrar a vida do outro , reler ativamente a tradição literária,
transformar a linguagem para construir um novo mundo povoado por personagens
universais e de deixar marcas no mundo que o faz escrever e mantém acesa a
chama da literatura.
domingo, 23 de março de 2014
Mengão campeão da Liga das Américas de Basquete
A equipe de basquete do Mengão conquistou a Liga das Américas ao derrotar o Pinheiros por 85 a 78 na noite de ontem no Maracanãzinho sob as bençãos de Oscar , que foi homenageado antes da final, e contando também com Hernane e Wallace na torcida.
O título invicto inédito na história do Clube foi ganho na base da raça e da técnica com destaque para Marcelinho (que marcou 24 pontos e foi eleito o melhor jogador da partida ), Olivinha e Marquinhos. Em jogo disputado, o Flamengo venceu o primeiro quarto por 25 a 15 e o segundo quarto por 46 a 40 . A partida continuou equilibrada, o Pinheiros tentou reagir, mas o time carioca venceu o terceiro período por 61 a 60. No último quarto, o Mengão fez 81 a 76 faltando 30 segundos para o fim , se segurou na defesa e garantiu a taça e a vaga no Mundial.
A Nação deu show , empurrou o time e comemorou a histórica conquista sul-americana com muita alegria. Espero que esta grande e suada conquista do Basquete possa inspirar a equipe de futebol do Mengão. Voa bem alto pela América, Urubu guerreiro, e vai para o topo do mundo.
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basquete,
Liga das Américas 2014
domingo, 9 de março de 2014
Flamengo Campeão da Taça GB
O Mengão conquistou hoje a 20ª Taça Guanabara da história do Clube com duas rodadas de antecipação.
O Mengão venceu o Botafogo por 2 a 0 e chegou aos 34 pontos, não podendo ser alcançado pelo Fluminense, que empatou com o Duque de Caxias em 2 a 2 e está em segundo lugar com 27 pontos.
O Flamengo enfrentou o time reserva do Bota e dominou o jogo principalmente no primeiro tempo. Gabriel
abriu o placar para o time rubro-negro, que diminuiu o ritmo, mas acabou ampliando a vantagem com o gol de Léo no finalzinho da partida.
O lateral Léo Moura se machucou, mas espero que nosso camisa 2 possa jogar no jogo contra o Bolivar pela Libertadores.
Agora o Mengão pode se concentrar na Libertadores e joga por dois empates nas semifinais e finais do Carioca. Vamos torcer muito pelo Mengão.
terça-feira, 4 de março de 2014
Minhas impressões sobre os desfiles da Imperatriz e da Portela
Fui criada na Tijuca, bairro do Rio que amo e onde ainda moro, mas sou portelense. Amo o azul e branco e a águia da Portela. Esse ano meu coração ficou dividido entre Portela e Imperatriz, já que a escola da Leopoldina homenageou Zico, o grande rei e eterno ídolo da Nação Rubro-Negra. Por sorte, as duas escolas desfilaram em sequência e consegui ver as duas pela TV.
O desfile da Imperatriz me emocionou do início ao fim , já que sou fã incondicional do Zico desde que me entendo por gente. Amei o abre-alas, o carro com o carrossel de galos e o menino Zico dormindo abraçado à bola e o carro com os troféus e o time campeão do mundo em 1981, o que mais me emocionou. Adorei a comissão de frente concebida por Débora Colker, que acertou em cheio com os meninos jogando bola. O carro do urubu, o do Maracanã e o último carro em que Zico desfilou para receber a justa homenagem no dia em que completou 61 anos estavam lindos, assim como a alegoria do Japão e o carro com totó. A comparação entre Zico e Rei Arthur bateu um bolão. Parabéns ao Cahe Rodrigues pela concepção e desenvolvimento do enredo e ao Elymar Santos pela bela letra do samba em homenagem ao Zicão. O ouro das fantasias e alegorias combinou com a trajetória vitoriosa de Zico e o samba e a vida do Galinho empolgaram a avenida.
Mas a emoção não parou por aí. Fiquei arrepiada e encantada com as águias da Portela: uma sobrevoou a avenida, outra veio linda e acolhedora na comissão de frente pela primeira vez e o abre-alas manteve a tradição da águia guerreira e imponente com nada menos do que 22 águias, representando 21 títulos já conquistados e o caneco tão almejado por nós portelenses . Espero que seja um bom presságio. A Portela estava animada, linda e luxuosa como há muito tempo eu não tinha o prazer de ver.O enredo sobre o Rio e o mar fez o carnavalesco Alexandre Louzada usar com muito bom gosto todos os nuances de azul desde o azul esverdeado até o azulão, sendo fiel ao azul e branco da escola e combinando-os com prata num efeito muito interessante. As baianas estavam singelas e belas. Os carros sobre a Belle Epoque e o Palácio Monroe, o Teatro Municipal e a Cinelândia estavam impecáveis. A escola estava animada e feliz e assim como a Imperatriz e o Salgueiro fez um desfile perfeito. Se eu pudesse dividia o título entre Portela e Imperatriz. Vamos ver quem vai ganhar.
O desfile da Imperatriz me emocionou do início ao fim , já que sou fã incondicional do Zico desde que me entendo por gente. Amei o abre-alas, o carro com o carrossel de galos e o menino Zico dormindo abraçado à bola e o carro com os troféus e o time campeão do mundo em 1981, o que mais me emocionou. Adorei a comissão de frente concebida por Débora Colker, que acertou em cheio com os meninos jogando bola. O carro do urubu, o do Maracanã e o último carro em que Zico desfilou para receber a justa homenagem no dia em que completou 61 anos estavam lindos, assim como a alegoria do Japão e o carro com totó. A comparação entre Zico e Rei Arthur bateu um bolão. Parabéns ao Cahe Rodrigues pela concepção e desenvolvimento do enredo e ao Elymar Santos pela bela letra do samba em homenagem ao Zicão. O ouro das fantasias e alegorias combinou com a trajetória vitoriosa de Zico e o samba e a vida do Galinho empolgaram a avenida.
Mas a emoção não parou por aí. Fiquei arrepiada e encantada com as águias da Portela: uma sobrevoou a avenida, outra veio linda e acolhedora na comissão de frente pela primeira vez e o abre-alas manteve a tradição da águia guerreira e imponente com nada menos do que 22 águias, representando 21 títulos já conquistados e o caneco tão almejado por nós portelenses . Espero que seja um bom presságio. A Portela estava animada, linda e luxuosa como há muito tempo eu não tinha o prazer de ver.O enredo sobre o Rio e o mar fez o carnavalesco Alexandre Louzada usar com muito bom gosto todos os nuances de azul desde o azul esverdeado até o azulão, sendo fiel ao azul e branco da escola e combinando-os com prata num efeito muito interessante. As baianas estavam singelas e belas. Os carros sobre a Belle Epoque e o Palácio Monroe, o Teatro Municipal e a Cinelândia estavam impecáveis. A escola estava animada e feliz e assim como a Imperatriz e o Salgueiro fez um desfile perfeito. Se eu pudesse dividia o título entre Portela e Imperatriz. Vamos ver quem vai ganhar.
domingo, 2 de março de 2014
Homenagem a Zico no Twitter
A ação #ParabensZico começa dia 02 de Março ao meio dia de Brasília. Um hotsite (http://www.flamengo.com.br/parabenszico) para a campanha foi criado, onde poderemos acompanhar a evolução dos tuítes.
Não perca tempo e participe. O nosso grande ídolo merece essa e todas as homenagens.
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