Acabei de ler a biografia da pintora impressionista Berthe Morisot (A solidão do amor escrita por Claude
Damiens e traduzida por Maria Luiza Prates) e fiquei fascinada com a exposição Paris e Impressionismo, que está em cartaz no CCBB do Rio de
Janeiro até 13 de janeiro.
Adorei
ver de perto obras de artistas citados no livro como a própria Morisot,
Frederic Bazille, Degas, Manet, Monet, Renoir, Gauguin e Cézanne, além de Alfred
Stevens, Toulouse Lautrec e Van Gogh.
Gostei
muito de O banho, de Alfred Stevens.
Que legal ver aquela mulher na banheira com o livro ao lado!
É
impactante também ver O tocador de pífaro
de Manet. Gostei das cores do quadro e da singeleza do menino tocando.
Fiquei
encantada com Regatas em Argenteuil,
de Monet. Gostei das imagens meio borradas, das cores mais claras e do reflexo
dos barcos na água!
Gostei
muito também de um quadro de Renoir — pintor preferido de minha mãe — chamado Jovens ao piano. Ao ver outros quadros
do pintor francês pude entender por que ele é tão admirado: a riqueza de
detalhes e a sutileza com que pinta cenas do cotidiano e também algumas
paisagens (faceta de Renoir que eu desconhecia) são realmente impressionantes.
Também
não conhecia o único quadro de Van Gogh presente na exposição: Salão de dança em Arles. Adoro os
quadros do grande pintor holandês e fiquei encantada com a mistura de cores
vivas e escuras para retratar a imagem da multidão.
Mais
uma descoberta: nunca tinha visto uma pintura de Gauguin. Fiquei fascinada pelas
cores vivas e pelo modo como o pintor desenha as imagens na tela.
Outro prazer
foi ver os quadros de Cézanne, um dos meus pintores preferidos e um dos precursores
da pintura moderna. Adorei ver o
autorretrato do pintor e os quadros Rochedos perto das grutas acima de
Château-Noir e Natureza morta com sopeira.
Foi
muito bom ter visto esta exposição e ter tido contato com a obra de artistas
tão talentosos. Quem gosta de arte tem até domingo para ir ao CCBB e conferir
uma bela exposição!