sexta-feira, 31 de maio de 2013

Resenha de Adílio: camisa 8 da Nação, de Renato Zanata Arnos



Acabei de ler o livro Adílio: camisa 8 da Nação, de Renato Zanata Arnos. Adorei a biografia do Adílio. O livro reconta em detalhes a trajetória do grande craque rubro negro, mostra a luta de Adílio para criar os irmãos, superar dramas familiares e se tornar um jogador profissional. Sempre admirei o Adílio como jogador pela habilidade e visão de jogo extraordinárias em campo e agora o admiro ainda mais por seu comportamento dentro e fora dos gramados.
O leitor acompanha em detalhes os primeiros passos do menino Adílio no futebol de salão, a amizade com Uri Geller, a vida difícil na Cruzada São Sebastião, a idolatria por Pelé, a trajetória na base rubro-negra e as conquistas no time profissional do Flamengo graças aos dribles e passes fantásticos além de gols antológicos e decisivos contra Vasco, Liverpool, Santos e Fluminense que ajudaram o Mengão a conquistar três títulos brasileiros (1980, 1982 e 1983), cinco títulos cariocas (1978, 1979, 1979 Especial, 1981 e 1986), a Libertadores e o Mundial Interclubes em 1981 e muitos outros torneios.
O livro também narra a passagem de Adílio por clubes como Coritiba, Barcelona de Guayaquil e times como o América de Três Rios bem como as conquistas de Brown como treinador na base rubro-negra e no CFZ. Renato Arnos também destaca os projetos sociais do craque e a criação do Fla Master. Renato defende com justificada veemência que Adílio merecia ter tido mais chances na Seleção Brasileira e concordo plenamente com meu xará. Teria sido o máximo ter visto Adílio jogar a Copa de 1982 junto com Zico, Junior, Leandro, Sócrates e Falcão!
É muito legal ver que Renato Arnos fez bela pesquisa e reconstruiu muito bem a vida vitoriosa do craque que driblou dificuldades para fazer a alegria de milhões de rubro-negros junto com Zico, Junior, Leandro, Mozer, Raul, Andrade, Marinho, Rondinelli, Lico, Júlio César Uri Geller e tantos outros ídolos. Um herói dentro e fora de campo cuja vida merece ser contada, lembrada e lida.


domingo, 26 de maio de 2013

Estreia do novo manto e no Brasileiro

Gostei do novo manto , da volta da Adidas e do vermelho vivo à camisa do Flamengo. Achei que o Flamengo jogou bem na estreia do Brasileiro contra o Santos. Mas o empate me pareceu injusto.
O Flamengo jogou melhor que o Santos na despedida de Neymar. Léo Moura, Rafinha e Gabriel atuaram bem. Mas Gabriel, Rafinha , Carlos Eduardo e Marcelo Moreno perderam gols que todo torcedor lamenta. Me dá raiva quando isso acontece! São dois pontos que podem fazer falta no decorrer do Campeonato Brasileiro. Faltou sorte e pontaria ao time!
Paciência! Agora é pensar no jogo contra a Ponte Preta na quarta e melhorar as finalizações para não repetir o zero a zero e conseguir a primeira vitória no Brasileiro!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Angelim merece um jogo de despedida com o Manto

Acabo de ler que Ronaldo Angelim vai deixar os gramados. Tanto Flamengo quanto Fortaleza prometem fazer jogos de despedida para o zagueiro. Mais do que merecido.
Humilde e competente, Angelim participou de todas as conquistas recentes do Mengão (Copa do Brasil 2006, Tricampeonato Carioca de 2007-2008-2009 e Campeonato Brasileiro de 2009), formou dupla de zaga inesquecível com Fábio Luciano e marcou o gol do Hexa!
 Obrigada, Angelim, você é um verdadeiro rubro-negro!!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Flamengo X Campinense

O Flamengo venceu o Campinense ontem por 2 a 1. A torcida fez linda festa em Juiz de Fora!
Como ganhou o primeiro jogo por 2 a 1 com dois golaços de falta de Renato Abreu, o Flamengo podia empatar ou perder por 1 a 0.
Léo Moura cruzou na área do time paraibano, a zaga tentou cortar, mas marcou um gol contra. A equipe paraibana empatou. No segundo tempo, em linda troca de passes entre Rodolfo, Luís Antônio, Elias e o estreante Paulinho, Elias deu um sem-pulo e desempatou, marcando um golaço.
O Fla pode não ter feito uma partida brilhante, mas se classificou e vai enfrentar o Asa de Arapiraca   em julho. Além da conquista da vaga na terceira fase da Copa do Brasil é bom ver que o time comandado por Jorginho está ganhando conjunto.
Gostei da atuação do Luís Antônio e acho que ele merece uma chance como titular.
Agora  o Flamengo precisa se preparar para a estreia no Brasileiro no dia 26 contra o Santos.
Espero que o Marcelo Moreno, ex-atacante do Grêmio, e os outros reforços vindos do interior paulista consigam se entrosar com o elenco rubro-negro e que o segundo semestre  de  2013 seja melhor que o primeiro.

domingo, 12 de maio de 2013

Eu e minha mãe


           

Na tarde ensolarada de domingo, eu e minha mãe saíamos para um passeio. Andávamos pela Tijuca até chegar aos antigos cinemas América e Carioca. Vi todos os filmes dos Trapalhões no cinema América com minha mãe! Época boa em que os cinemas do bairro eram enormes e era possível ver um bom filme sem ter que enfrentar o tumulto dos shoppings!
            Ainda me lembro das grandes salas com poltronas vermelhas dos dois cinemas! Sempre comprava os caramelos Nestle para saborear durante a sessão! Que delicia! Chego a sentir a bala derretendo na minha boca!
            Minha mãe, baixinha e morena, empurrava meu carrinho azul e lá íamos passear pelo bairro! Naquela época as calçadas eram altas e não havia rampa! Mas nem por isso eu ficava em casa! Gostava de brincar no parquinho do Tijuca Tenis Clube e me sentar no balanço. Adorava comprar sorvete de copinho sabor carioca nas carrocinhas da Praça Saenz Peña! Ficava encantada com o chafariz branco da praça! Como era bom comer pizza com mate no Café Palheta! Ou degustar um cheeseburger com batata frita e sundae de marshmallow no Bob’s. Era uma menina morena e magra que não precisava me preocupar com as calorias do lanche naquela época!
            No fim do dia minha mãe lia histórias para mim como a dos Ursinhos e da Menina com cachinhos de ouro, Pedro e o Lobo, Chapeuzinho Vermelho. Gostava também da história de um ursinho atrapalhado que brincava na neve e de um livro chamado A galinha contente! O engraçado é que não me lembro do nome do autor desses livrinhos, mas ter contato com eles me fez gostar de ler! Depois de alfabetizada, li sozinha o Flictz de Ziraldo! Adorava desenhar e fiquei encantada com a história das cores do arco-íris : vermelho, laranja, verde, amarelo, azul, anil e violeta. O bege queria entrar no arco-íris e não podia. Era considerado diferente pelas outras cores. Nascia aí minha paixão pelos livros semeada por minha mãe e Ziraldo.
            Mãe, obrigada por esses momentos e por ler para mim, desenhar comigo, me ajudar nas tarefas escolares e cuidar de mim quando era pequena e ter me dado dicas de como escrever. Você é muito importante na minha vida e na dos meus irmãos. Feliz dia das mães!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Resenha do filme Somos tão jovens

Nesse período em que o Flamengo não tem jogado, aproveitei para ir ao cinema. Fui ver o filme Somos tão jovens. Sempre fui fã da Legião Urbana e fiquei emocionada com o filme que retrata a juventude de Renato Russo e a formação de bandas importantes no Rock Nacional como o Legião Urbana e o Capital Inicial em Brasília.
Thiago Mendonça encarnou bem o jeito e a personalidade contestadora e conturbada de Renato Russo. É legal ver a formação do Aborto Elétrico, banda punk formada por Renato , Andre Pretorius e Fê e Flávio Lemos. Esses dois últimos se tornariam mais tarde membros do Capital Inicial. São dessa época canções como ''Fátima'', ''Que pais é esse'', ''Química'' e ''Veraneio Vascaína''. O filme mostra também a época em que Renato se apresentava sozinho como trovador solitário  após o fim do Aborto e compôs clássicos como  ''Faroeste Caboclo'', ''Eduardo e Monica'' e ''Eu sei''. O filme também mostra o Renato professor de inglês e fã de Bob Dylan, punk rock, apaixonado por cinema e literatura. Claro que para ser um grande compositor Renato teve que ler muito. O filme  só cita Russeau e Bertrand Russell como autores lidos por Renato. Sei também que Renato gostava de Pessoa e tenho curiosidade de saber quais eram os outros escritores que o líder do Legião também apreciava. Pena que o filme não entra muito em detalhe  nesse ponto da leitura e foca mais nas influências musicais de Renato como o punk rock e John Lennon. O filme também mostra as angustias de Renato , mas sem que o clima do filme seja triste.
O filme é um prato cheio para quem gosta de rock nacional dos 80 porque nele além dos integrantes do Legião e do Capital também aparecem Herbert Vianna e os membros da banda brasiliense Plebe Rude. O filme retrata o ambiente rebelde da juventude brasiliense nos anos 70 e 80. Eu já sabia da relação entre Legião e Capital Inicial e também fiquei feliz em ver a amizade entre Renato e Herbert Viana, que mais tarde fundaria os Paralamas do Sucesso.
Thiago Mendonça interpretou muito bem o papel de Renato na juventude, retratando muito bem a personalidade forte, rebelde ,depressiva e angustiada de Renato e aprendeu a tocar e cantar as canções de Renato. Parabenizo-o pela interpretação, mas acho que a voz original de Renato poderia ter aparecido em alguma das canções.
É muito emocionante ver na tela a formação desse grande poeta do rock brasileiro e do ambiente de rebeldia do nascimento de grandes bandas do Rock Brasileiro em Brasilia. É bom ver em detalhes a origem da Legião e do Capital e entender melhor como tudo começou, proposta muito bem realizada neste filme. Fiquei com o gosto de quero mais e com vontade de ouvir Legião. Seria muito legal ver um documentário ou filme sobre a trajetória da Legião. Quem sabe isso não rola no futuro? Até lá, como dizia Renato Russo, ''Força Sempre''.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Que saudade do Mengão!

Que bom que o Flamengo volta a jogar hoje.Os fins de semana ficam sem graça sem o Flamengo.
 Jorginho vai repetir o time e estou confiante na vitória do Flamengo no confronto entre os rubro-negros do Rio e da Paraíba! Vamos torcer! SRN, Renata