Acabei de ler o livro Adílio: camisa 8 da Nação, de Renato
Zanata Arnos. Adorei a biografia do Adílio. O livro reconta em detalhes a
trajetória do grande craque rubro negro, mostra a luta de Adílio para criar os
irmãos, superar dramas familiares e se tornar um jogador profissional. Sempre
admirei o Adílio como jogador pela habilidade e visão de jogo extraordinárias
em campo e agora o admiro ainda mais por seu comportamento dentro e fora dos
gramados.
O leitor acompanha em detalhes
os primeiros passos do menino Adílio no futebol de salão, a amizade com Uri
Geller, a vida difícil na Cruzada São Sebastião, a idolatria por Pelé, a
trajetória na base rubro-negra e as conquistas no time profissional do Flamengo graças aos
dribles e passes fantásticos além de gols antológicos e decisivos contra Vasco,
Liverpool, Santos e Fluminense que ajudaram o Mengão a conquistar três títulos
brasileiros (1980, 1982 e 1983), cinco títulos cariocas (1978, 1979, 1979
Especial, 1981 e 1986), a Libertadores e o Mundial Interclubes em 1981 e muitos
outros torneios.
O livro também narra a passagem
de Adílio por clubes como Coritiba, Barcelona de Guayaquil e times como o
América de Três Rios bem como as conquistas de Brown como treinador na base rubro-negra
e no CFZ. Renato Arnos também destaca os projetos sociais do craque e a criação
do Fla Master. Renato defende com justificada veemência que Adílio merecia ter
tido mais chances na Seleção Brasileira e concordo plenamente com meu xará.
Teria sido o máximo ter visto Adílio jogar a Copa de 1982 junto com Zico, Junior,
Leandro, Sócrates e Falcão!
É muito legal ver que Renato
Arnos fez bela pesquisa e reconstruiu muito bem a vida vitoriosa do craque que
driblou dificuldades para fazer a alegria de milhões de rubro-negros junto com Zico,
Junior, Leandro, Mozer, Raul, Andrade, Marinho, Rondinelli, Lico, Júlio César
Uri Geller e tantos outros ídolos. Um herói dentro e fora de campo cuja vida
merece ser contada, lembrada e lida.
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